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Mensagem por Yahweh 24.07.14 19:34



AS CASTAS



Apesar do nome, as castas não supõem uma hierarquia, indivíduos colocados em melhores posições em uma determinada sociedade. Para os anjos e demônios, a casta é apenas uma classificação, uma ordem, um grupo dentro dessa espécie celestial. Embora uns se considerem melhores ou mais importantes que outros, é o Ciclo que define o seu real poder e influência.

Todos os celestiais estão divididos em castas, separadas por Deus para exercer uma função específica em seus respectivos Reinos. Cada casta tem a sua função, ideologia e um príncipe acima do Quinto Ciclo, que determina e organiza a casta; todos os membros desta casta devem responder a ele.

Quando Lúcifer e seus anjos caíram, houve uma necessidade de organizar as castas para dividir as funções no Sheol. Os Anjos Caídos deixaram as suas castas angelicais e assumiram novas castas, as castas infernais.

Diferentemente dos humanos, os anjos e demônios não possuem o livre-arbítrio. Eles foram criados por um motivo divino, e isso determina sua natureza.



QUERUBINS – Os Guerreiros

“Nenhuma missão é demais para um Querubim”
- Ashi’Irin – Querubim, Vilon

Os Querubins representam a casta guerreira. Eles são os defensores dos Céus e os executores das ordens de Deus. São altamente militarizados e vivem sob um rígido código de honra, cumprindo as vontades divinas a qualquer custo. Não importa se essa ordem seja para matar um demônio ou uma criança indefesa; a sua posição em relação aos outros é completamente neutra. Costumam possuir armas e armaduras, embora as escondam quando estejam na Terra. Na realidade, os Querubins constituem o Exército de Deus, anjos especializados em combate. Embora muitos Querubins tornem-se extremamente poderosos, sua tendência de lealdade a Yahweh os leva a permanecerem neutros em decisões que não os competem, fazendo que as outras castas não os considerem como uma real ameaça. Os Querubins estão espalhados pelas camadas celestiais, embora a sua morada, o Castelo da Luz, localize-se no Quatro Céu.

Divindades: Foco de Adrenalina; Sentidos Aguçados; Ira de Deus; Detectar Presença; Armadura Celestial; Pureza do Corpo

Fraquezas: Todos os Querubins estão ligados a um código de honra. Nunca um Querubim cometerá uma injustiça, mesmo que isso venha a prejudicá-lo. Eles estão sempre empenhados em uma missão a mando de seu superior. Nada o tirará do seu caminho.



SERAFINS - Os Governantes

“Sirva ao Senhor – com temor.”
- Mariliah – Serafim, Ma’on

Estes anjos são conhecidos como os burocratas do Paraíso. São eles que cuidam de toda a parte administrativa, traçam planos de batalha e iniciam guerras. Embora a palavra dos arcanjos seja lei, os Serafins os ajudam com seus intrincados projetos. Conflitos entre grandes generais Querubins e os Serafins são constantes, posto que estes últimos tendem sempre a querer assumir o controle da situação principalmente em caso de guerra. Costumam exercer grande influência no Reino dos Céus e não costumam vir à Terra. São manipuladores e insensíveis, porém justos. Sabem melhor do que ninguém como manter a ordem. Preocupam-se muito pouco com a vida dos mortais, a não ser que isso seja para eles proveitoso.

Os Serafins preferem assumir o controle da situação e comandar à distância sempre que possível. A maior parte dos problemas administrativos, principalmente o destino das almas que se dirigem constantemente para o Segundo Céu, está nas mãos dos Serafins. Tem uma representatividade grande no Conselho dos Anjos e por isso a maioria vive no Quinto Céu, no Vale de Yahweh, freqüentemente perto do Palácio Celestial e dos distritos administrativos. Essa casta tende a comportar anjos egoístas e interesseiros, consumidos pela sede de poder, o que não significa necessariamente que sejam de má índole.

Divindades: Ler Emoções; Voz de Comando; Ler a Mente; Visão da Verdade; Controlar Emoções; Controlar a Mente

Fraquezas: Os Serafins são autoconfiantes ao extremo, embora nem todos sejam arrogantes. Eles nutrem opiniões exageradas e inabaláveis acerca de seus próprios valores e opiniões, e não hesitam em confiar (demasiadamente) em suas habilidades, mesmo em situações nas quais correm o risco de serem derrotados. Essa determinação exagerada pode levar o Serafim à ruína, que sempre acreditam na vitória perfeita.



ELOHIM - Os Principados

“Mortais são como irmãos nossos mais novos que perderam os pais. É nosso dever, como irmãos mais velhos, guiá-los à Luz.”
-Reannon – Elohim, Shehaquim

Os Elohim foram concebidos para guiar os humanos e comandar o reino dos mortais, daí chamá-los também de Principados. No início dos tempos, os arcanjos os enviaram à Terra para comandar as regiões do mundo. Hoje, embora exista um número incrivelmente pequeno de Elohim governando nações, ainda há muitos anjos dessa ordem influenciando governantes e líderes. O que os Elohim gostam é de guiar a espécie humana. Não importa se eles são assessores de governo ou chefes de gangue. O que os interessa é comandar grupos de mortais. Cada um a seu estilo.

A maioria dos Elohim possui hábitos extremamente humanos, mas isso não quer dizer que gostem dos mortais - como os Ofanim gostam. Diferentemente desses últimos, os Elohim consideram-se pastores a guiar o rebanho. Mas o que os interessa é comandar as ovelhas, e não necessariamente protegê-las.

Na antiguidade, muitos Elohim governaram regiões inteiras, e dizem que uma dinastia de Faraós do antigo Egito era composta por essa casta de anjos. Os Elohim, embora possam adquirir hábitos essencialmente humanos, comandam pelo simples prazer de comandar. As outras castas, quando querem ofendê-los alegam que são anjos que não conseguiram assumir posições de destaque no Reino dos Céus e por isso contentam-se em governar os humanos, para amenizar sua frustração. A casta se organiza em assembleias, embora seja a única que não tenha um príncipe.

Divindades: Ler Emoções; Voz de Comando; Luz Solar; Alterar Forma; Controlar Emoções; Pureza do Corpo

Fraquezas: Os Elohim sempre têm uma vida mortal e uma identidade nesta sociedade. Assim, todos os Elohim tem as mesmas obrigações e deveres que qualquer mortal.



OFANIM - Os Tronos

“Olhe o rosto de uma criança sorrindo para você. Ganhe um abraço amistoso e verdadeiro. Veja a força abstrata irradiar de um casal de amantes. Então? Sentes algo? Se sentes, sabes o que estou falando.”
- Marabah – Ofanim, Vilon

Os Ofanim são conhecidos como a Consciência dos mortais. Quando Deus criou a espécie humana, incumbiu os Ofanim de cuidá-los e ajudá-los no que fosse necessário, como uma ama a ensinar uma pequena criança a andar. Diferentemente dos Elohim, os Ofanim não estão preocupados em governar os humanos, para provar para si mesmos que são superiores, mas a sua própria natureza os impulsiona a ajudar os mortais da melhor maneira possível. Os Ofanim costumam materializar-se na Terra para ajudar as almas necessitadas, os pobres, os desgostosos de si. Eles não pregam necessariamente a Palavra, mas ajudam os mortais a redescobrir a sua auto-estima e fé, seja em qual religião for.

A maior preocupação dos Ofanim é salvar a alma dos mortais, fazendo-os passar pela Gehenna diretamente para o Éden, sem submeter-se ao terror que os Hashmalim exercem sobre as almas humanas, tendo nesses os seus maiores inimigos. A maioria dos Ofanim assume um papel direto de proteção, e são conhecidos por muitos mortais como anjos da guarda. Muitos anjos rebeldes caíram porquê se recusavam a cumprir as ordens do Senhor de eliminar mortais. São os mais “humanos” de todos os anjos. Amam a Terra e a vida e estão sempre aptos a ajudar os mortais. Os Ofanim tendem a assumir personalidades bem-humoradas e são quase sempre prestativos, além de ter um sentido de honestidade e justiça tão grande quanto os Serafins, embora não saibam como administrar isso tão bem quanto eles.

Divindades: Metamorfose; Controle Molecular; Luz Solar; Projetar Imagem; Forma de Luz; Solidificar a Luz

Fraquezas: Todos os Ofanim amam os mortais. Eles nunca farão nada para prejudicá-los, a não ser que este mortal faça algum mal a um outro mortal. Interprete um personagem realmente bom. Os Ofanim são tão puros quanto os paladinos. Dê esmolas, salve uma criança abandonada, seja bom!



HASHMALIM - Os Dominações

“O espírito só aprenderá com a dor da carne.”
-Hequiel – Hashmalim, Zebul

Os Hashmalim constituem a casta de anjos que mais odeiam os mortais. Nutrem um ciúme imenso dos humanos, por Deus ter feito o mundo para eles e não para os anjos. Esta é uma casta de anjos que, assim como os Serafins, almejam o poder, tendo nestes os seus piores inimigos. Os Hashmalim são, na realidade, os anjos que controlam a Gehenna. No passado, Lúcifer, antes de cair, tinha domínio total sobre esta região, um lugar no Céu cheio de fogo e torturas para onde eram enviadas as almas que cometeram ações malignas em sua vida. Os Hashmalim foram os remanescentes da guerra e, muitos anos depois continuam sob a influência dos pensamentos que Lúcifer germinou naquele lugar maldito. No presente, a Gehenna tornou-se um Purgatório. As almas vão à Gehenna e são julgadas. Se forem dignas de permanecer no Céu, serão enviadas para o Éden, mas se forem julgada indignas são mandadas para o Inferno, o Sheol.

Os Hashmalim adoram brincar com as almas dos mortais e julgarem os seus atos. São de uma certa forma os juizes do Paraíso. Embora eles obedeçam ordens divinas, não gostam de fazê-lo, dando ênfase a sua natureza caótica e egoísta. Essa natureza caótica é que os impede de assumir a influência que os Serafins assumem, procurando muitas vezes o poder pela força. Os Hashmalim são impulsivos e tendem a deixar levar-se pela fúria mais facilmente.

Divindades: Controlar Almas; Ler Emoções; Abalo Espiritual; Ataque Emocional; Ressurreição; Criar Vida

Fraquezas: Todos os Hashmalim odeiam os humanos. Acreditam que Deus criou o mundo para eles e se esqueceu dos anjos. Esse ódio deve ser interpretado, e muitas vezes isso atrapalha as relações com os mesmos. Os mortais em geral sentem uma certa repulsa inexplicável na presença dos Hashmalim.



ISHIM - Os Potestades

“Por sermos imparciais, somos incompreendidos por nossos irmãos, que não entendem que somos a força da natureza e, por isso, temos o direito divino de interferir no mundo dos mortais.”
- Everetm – Ishim, Raqui’a

Esta casta de anjos foi incumbida por Deus do controlar as forças naturais que regem o mundo dos mortais, tendo sua morada no Primeiro Céu, o Céu que se conecta diretamente com a Terra. São eles que causam as tempestades, os terremotos e demais calamidades provocadas pelas forças da natureza. A organização dos Ishim é fraca, mas o seu poder é grande. Por isso, a casta é a mais odiada e invejada pelos outros anjos, principalmente pelos Serafins e pelos Hashmalim pelo grande poder que lhes foi dado. A casta se acha superior às outras e são extremamente fiéis à Deus. São auto confiantes e orgulhosos. Os Ishim se acham tão superiores aos outros anjos que não costumam se unir nem com membros de outra casta. De fato trata-se de uma das castas mais poderosas.

Por serem a força da natureza, os Ishim detestam a tecnologia. Eles acreditam que o progresso da humanidade atingiu um ponto que chega a desafiar as forças naturais. Os homens estão poluindo, queimando e destruindo o planeta. E isso, para os Ishim, é culpa do progresso e da tecnologia dos mortais. A maioria dos membros desta casta evita utilizar armas de fogo, andar de carro e até mesmo tomar um elevador.

Divindades: Afinidade com o Elemento; Convocar Elementais; Forma Elemental; Controlar Elementos; Criar Realidade; Fúria da Natureza

Fraquezas: Devido à sua afinidade com os elementos, a simples presença de um Ishim faz com que pequenos efeitos sejam constatados à sua volta ex.: Papeis pegam fogo (fogo), as roupas ficam úmidas (água), uma brisa aparece (ar), provoca-se pequeninos abalos no chão (terra). O anjo pode inibir isso fazendo um teste de Psique (sucesso significativo é requerido)



MALAKIM - Os Virtudes

“Para entenderes a força do elemento tempo, pegue uma pedra de carvão e risque uma linha reta no chão. Agora, ande para frente, seguindo a linha. Depois ande para trás voltando o caminho que seguiste. Difícil, não? Pois é. O elemento tempo é uma força impulsionadora, o que muitos não sabem.”
- Urashin – Malakim, Zebul

Embora os arcanjos insistam em afirmar que Miguel foi o primeiro anjo, há aqueles que acreditam que um dos Malakim foi o primeiro anjo a ser criado por Deus. A casta toda foi concebida com um único propósito: estudar. No início dos tempos, logo após a Criação, Deus criou uma enorme biblioteca na camada mais alta acessível aos anjos - o Sexto Céu - conhecida como a Casa da Glória, e incumbiu a casta Malakim de observar os passos da Humanidade, arquivar os fatos e estudá-los do momento da Criação até os últimos dias, às vésperas do Juízo Final.

Os Malakim são anjos extremamente reservados. Dificilmente deixam a Casa da Glória, a não ser que a sua missão seja realmente importante - normalmente é necessária uma ordem dos arcanjos para que isso aconteça. Embora os Malakim sejam detentores de um incrível poder, as outras castas não os vêem como uma ameaça. Uma vez que estão quase sempre empenhados em seu trabalho de assistir e catalogar os caminhos da humanidade, não se misturam aos outros anjos e não desagradam ninguém. Na verdade, os Malakim são orgulhosos, embora não gostem de demonstrar isso. Eles acatam as ordens dos arcanjos apenas por conveniência. Na verdade, como receberam ordens do próprio Deus, costumam alegar muitas vezes: “Como ousa retirar-me do exercício de minha função, que me foi ordenada por Deus em pessoa?”

Os outros anjos conhecem muito pouco sobre os poderes dos Malakim pelo seu comportamento fechado, e correm rumores que o príncipe da casta trata seus assuntos com o próprio Deus e que possuem o poder de controlar o contínuo do espaço-tempo e manipular o passado, o presente e o futuro.

Divindades: Clarividência; Prognóstico; Parar o Tempo; Visão da Verdade; Linha de Cronos; Quebrar o Contínuo

Fraquezas: Os Malakim sempre têm motivações maiores que levam ao estudo e à sabedoria. Um Malakim considera-se superior aos outros. Dificilmente fala com os outros anjos e andam sempre sozinhos. Em casos raríssimos encontra-se um Malakim associado a outras castas.



SATANIS - Os Aristocratas

“Tenha calma, está tudo sob controle. Vamos deixar que os Malikis sujem as mãos. Eu cuido de todo o resto.”
- Signon – Satanis, 3° Ciclo

A Maioria dos Satanis eram Serafins e Elohim. Quando Lúcifer e os seus lacaios chegaram ao Inferno, havia uma necessidade de criar uma casta que organizasse as funções. Os Satanis são os burocratas, diplomatas, aqueles que cuidam de toda a parte burocrática do Inferno. São como os Serafins no Reino dos Céus.

Os Satanis costumam assumir o controle da situação e gostam de comandar. Lúcifer confia mais funções importantes a eles do que qualquer outra casta. Não há dúvida que exercem controle sobre os Reinos Infernais, embora demônios de outras castas também possam se destacar nesta função. Os Satanis não costumam vir à Terra como os Beliais ou os Daimonium, mas quando o fazem tendem assumir posições de destaque na sociedade mortal. Todos eles preferem ocupar profissões de controle, como donos de empresas ou seus conselheiros. Os Satanis nutrem grande empatia pelos Beliais e Succubi, que tem um senso de organização, porém não costumam se associar com os Malikis ou Baal, devido à natureza caótica destes.

Embora todos os Satanis tenham a mesma linha de conduta, duas tendências podem ser encontradas dentro da casta. Ao passo que todos eles ainda nutrem um forte sentimento de honra, enquanto alguns se preocupam com a burocracia política, outros, buscando fazer frente à desordem dos Malakis, ocupam-se da burocracia militar, assemelhando-se à grandes generais e usando sua genialidade intelectual para a guerra e o combate.

Divindades: Fusão com as Trevas; Ler Emoções; Servos das Trevas; Forma de Sombra; Controlar Emoções; Solidificar a Escuridão

Fraquezas: Os Satanis são autoconfiantes ao extremo, embora nem todos sejam arrogantes. Eles nutrem opiniões exageradas e inabaláveis acerca de seus próprios valores e opiniões, e não hesitam em confiar (demasiadamente) em suas habilidades, mesmo em situações nas quais correm o risco de serem derrotados. Essa determinação exagerada pode levar o Satanis à ruína, que sempre acreditam na vitória perfeita.



ZANATHUS - As Salamandras

“Eles fazem a chuva para apagar o fogo e alimenta as plantas; nós pegamos as águas e fazemos as enchentes. Eles abrem espaço a terra para as águas escorrerem; nós atiçamos o fogo das entranhas da terra para a superfície. Eles podem espernear, chiar o quanto quiserem; mas tudo é um ciclo.”
-Baroron – Zanathus, 2° ciclo

Descendentes em sua maioria dos Ishim, esses poderosos demônios retiveram o seu poder de controlar as forças elementais. Embora os anjos sejam responsáveis pelas grandes catástrofes da humanidade, Lúcifer deu aos Zanathus o controle sobre o Pandemônio, o primeiro dos Nove Infernos. De lá, os Zanathus controlam o poder das chamas infernais e ocasionam na Terra catástrofes que tem por objetivo maior desafiar o poder dos Ishim.

Esta casta detesta a tecnologia, da mesma forma que os Ishim. Contudo, eles não estão preocupados com a salvação da natureza, mas sentem-se desafiados pelos humanos que, de acordo com eles, tomaram para si o poder que é deles.

Os Zanathus estão divididos em quatro subcastas. Cada Casa mantém o controle sobre um reino do primeiro nível. Há quatro reinos: o reino do fogo, da terra, da água e do ar.

SALAMANDRAS: Considerados os mais poderosos dos Zanathus, as Salamandras, ou demônios do fogo, controlam Avernus, o Reino do Fogo. Essa é uma terra deserta composta de vulcões, rios de lava e chamas ardentes. No centro deste reino há uma enorme caldeira da onde se origina o magma que brota dos vulcões da Terra. As almas daqueles injustos que encontram sua morte pelo fogo são enviadas para cá.
NIKIBIS: Assumem o controle sobre Tartarus, uma vasta terra cinza e deserta onde descansam as almas daqueles injustos cujo corpo foi enterrado. Tartarus assemelha-se a um gigantesco cemitério com enormes lápides onde as almas permanecem acorrentadas por toda a eternidade. Daqui, os Nikibis causam terremotos e castigam a humanidade com suas catástrofes naturais.
ABISSAIS: O reino das águas, a Stygia, assemelha-se a um grande abismo, ou a uma fossa abissal. Daqui, os Abissais causam maremotos e torturam a alma dos injustos que encontraram a morte por afogamento. Conta-se que os Abissais forjaram portais para a Stygia em fossas abissais nos oceanos.
DJINNS: Os Djinns mantém controle sobre a Azura, o reino do ar, que se localiza no cume da maior e mais alta montanha do Inferno, localizada acima das nuvens negras do Sheol. Os Djinns são os causadores de tornados, furacões e coisas do tipo. As almas dos injustos que encontram a morte desta forma são enviadas para Azura.

Divindades: Afinidade com o Elemento; Convocar Elementais; Forma Elemental; Controlar Elementos; Entropia; Fúria da Natureza

Fraquezas: Devido à sua afinidade com os elementos, a simples presença de um Zanathus faz com que pequenos efeitos sejam constatados à sua volta ex.: Papeis pegam fogo (fogo), as roupas ficam úmidas (água), uma brisa aparece (ar), provoca-se pequeninos abalos no chão (terra). O demônio pode inibir isso fazendo um teste de Psique (sucesso significativo é requerido)




MALIKIS – Os Guerreiros


“Sabe quantos Querubins são preciso para derrotar um Malikis? Nenhum, pois eles nunca vão encontrar um Malikis sozinho.”
- Torovar – Malikis, 2° ciclo


A maioria dos Querubins que entraram na frente de batalha durante a guerra contra Miguel tornaram-se Malakis. Alguns dizem que exatamente pelo fato dos Querubins serem extremamente leais e ordeiros, aqueles que caíram, em uma tentativa de tornar-se o oposto do que foram, tornaram-se demônios caóticos e insanos. Os Malikis não dispensam uma boa luta e costumam ser os primeiros a entrar em uma batalha. Não costumam acatar ordens e é certo que apenas seguem as leis infernais pelo medo da punição. Retém uma inimizade particular com os Satanis e Beliais, que governam e controlam o Sheol, enquanto costumas se associar com os Baal. Os Malikis não tem uma função de importância na Terra, assim como os Beliais, as Succubi e os Daimonium, na verdade, eles constituem, assim como os Querubins no Paraíso, o exército de Lúcifer, os temíveis guardiões do Inferno. É possível encontrar Malikis na Terra, onde assumem conceitos de marginais, rebeldes, membros de gangue, e delinqüentes de todos os tipos. Os Malikis tentam, na medida do possível, instaurar o caos sobre a Terra. Eles tem os seus próprios meios de corromper os humanos. Mas muitas vezes esta natureza caótica pôs fim a muitas tentativas de corrupção da alma. No final das contas, os Malikis matam mais do que corrompem. Os Satanis costumam dizer que se eles possuíssem o mínimo de controle sobre seus impulsos assassinos, seriam ótimos corruptores, apenas se.

Divindades: Foco de Adrenalina; Sentidos Aguçados; Ira de Deus; Detectar Presença; Armadura Celestial; Pureza do Corpo

Fraquezas: Devido à sua natureza caótica, todos os Malikis tem uma penalidade de –2 em todos os testes de Psique para resistir a ataques de fúria. Além disso, a fúria dos Malikis não é somente concentrada em um inimigo, mas demônio perde o controle, e lutará até a morte, enfrentando todos em seu caminho, inclusive seus aliados.




SUCCUBUS/INCCUBUS - Os Sedutores


“Venha aqui rapaz! Não tenha medo de mim. É sua primeira vez, não? Vamos deite-se aqui ao meu lado, venha me possuir. Vamos...isso! Eu prometo que não irei mordê-lo... muito.”
- Ghaila – Succubus, 1° Ciclo


As Succubus e Inccubus representam a casta de demônios mais nova, criada por Lúcifer ao cair no Sheol. Nenhum Succubus e Inccubus foram anjos, exceto alguns poucos dentre os mais poderosos da casta. Quando Lúcifer chegou ao Inferno, sentiu necessidade de se igualar a Deus, que criou os anjos. Assim, Lúcifer, usou a essência de dois anjos caídos e criou a casta de demônios de aparência extraordinária, tão belos quanto qualquer anjo. Mas Lúcifer não pode criar uma raça de criaturas tão perfeita. Os Succubus e Inccubus necessitavam de se alimentar da força vital dos mortais.

Lúcifer utiliza-se da Succubus como demônios da sedução e do sexo e muitas delas já corromperam homens justos.

As Succubus constituem a casta de demônios que realmente mais se interessam pelas coisas mundanas, juntamente com os Beliais e os Daimonium. Talvez Lúcifer não tenha sido assim tão bom em sua criação. As Succubus e os Incubbus podem ser encontrados em todas as camadas da sociedade mortal. Eles se misturam com os homens de forma a viver gerações inteiras com a mesma forma. De acordo com esta casta, muita coisa pode ser aprendida e conseguida com os mortais, desde a corrupção dos mesmos até a sabedoria que reside nas suas almas. Todos os membros desta casta são mestres da sedução. É a sua própria maneira de fazer com que os mortais façam atos contra a sua natureza a fim de corrompê-los.

Divindades: Implantar Ilusões; Ler Emoções; Ler a Mente; Alterar Forma; Controlar Emoções; Controlar a Mente

Fraquezas: Devido à sua natureza, as Succubus recuperam os seus pontos de Aura praticando sexo, e não ao anoitecer como os outros demônios.




BAAL – Os Dominações


“Belo direto, cara! Quebrou meu nariz... eu só espero que esteja me fazendo sangrar, porque senão... Isto vai doer mais em você do que em mim.”
- Lorezeth – Baal, 2° ciclo


Talvez a casta mais manipuladora do Inferno seja realmente os Baal. Os Baal mais antigos, que fundaram a casta, os Anjos Caídos, eram em sua maioria pertencente a casta Hashmalim. Com a experiência que tinham adquirido na Gehenna, e pela sua participação em massa na Guerra do Céu - caíram mais Hashmalim que qualquer outra casta - Lúcifer criou um nível do Inferno especialmente para Baal, o Othris. Esta é uma terra de infinitas torturas, para onde vão as almas dos injustos após a morte - aquelas que não foram para a o primeiro nível. Este é o inferno dos mortais. Othris é considerada a Nova Gehenna, um lugar onde os injustos vão e os Baal o torturam por toda a eternidade. Os Baal muitas vezes se associam aos Beliais e aos Daimonium a fim de conseguir almas diretamente para Othis.

Os Baal costumas vir à Terra e assumem posições de manipuladores dos homens, fazendo de tudo para eles sofrerem. Pode-se encontrar um Baal vendendo drogas ou como torturador em um destes pequenos países do Oriente Médio que vivem em guerra.

Divindades: Controlar Almas; Controle Molecular; Abalo Espiritual; Ataque Emocional; Ressurreição; Pureza do Corpo

Fraquezas: Todos os Baal sentem prazer tanto em provocar como em sentir dor. Cada ponto de Aura usado para regenerar ferimentos restaura 2 Vitae e não 3, como é de costume.




BELIAIS – Os Negociantes


“Você está achando o preço caro agora? Agora é tarde, eu já cumpri a minha parte do contrato. Ah! Não comece, eu odeio quando começam a chorar! Anda, vamos, meu tempo aqui é curto; e tempo é alma perdida para um sujeito como eu.”
- Stravos – Belial 3° Ciclo


São mestres da negociação e do comércio e costumam efetuar mais pactos do que todas as outras castas juntas. Os Beliais costumam vir à Terra em busca de suas almas. Muitos deles se apresentam como demônios que podem oferecer a um mortal o que ele quiser, mas também podem ser meros vendedores de enciclopédia. A casta acompanhou o progresso do comércio e ajudou muitos burgueses a terem sucesso financeiro - embora o pagamento seja recompensador. Os Beliais mantém relações de amizade com todas as castas, algunas dizem que todo demônio que se preze já comprou alguma alma de um Belial ou fez um contrato para que este lhe conseguisse uma determinada alma.

Divindades: Controlar Almas; Implantar Ilusões; Servos das Trevas; Alterar Forma; Criar Realidade; Teleporte

Fraquezas: Apesar de sua natureza demoníaca, os Beliais tem um excepcional senso da justiça. Ele poderá manipulá-lo para conseguir um acordo que o favoreça, mas jamais quebrará um acordo ou mesmo uma promessa. Se isso ocorrer, ele automaticamente perde todos os seus pontos de Glória. Ele não cai de Ciclo, mas não subirá até eu acumule novamente esses pontos.




DAIMONIUM – Os Corruptores


“Bah! Os humanos sabem muito bem o que é certo e errado. Eles têm o livre-arbítrio. O máximo que fazemos é dar um empurrão.”
-Baltazar – Daimonium, 3° Ciclo


Esses malditos corruptores têm uma função muito importante na guerra: controlar corpos e ações humanas através da possessão. É claro que outras castas também podem possuir corpos humanos, mas os Daimonium fazem isto de forma invejável. Na verdade, como os demônios em geral não podem matar diretamente os humanos, pela questão da guerra, os Daimonuim tem um papel importante. A sua especialidade é atuar na Terra infernizando a vida dos mortais e levando-os a cometer atos que os levem à Condenação. Eles não costumam se materializar, mas estão sempre perto das pessoas tornando sua vida mais difícil a cada dia

Muitos Daimonium que infernizam vidas e casas, são confundidos com fantasmas ou espíritos maus.

Divindades: Implantar Ilusões; Voz de Comando; Ler a Mente; Ataque Emocional; Controlar Emoções; Possessão

Fraquezas: Os Daimonium são incapazes de formar um corpo material. A única maneira pela qual eles podem agir na Terra é através da possessão.


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Mensagem por Yahweh 25.07.14 5:51



tipos de magias




Cada Feiticeiro nasce com um dom em determinado ramo da magia, ao decorrer do jogo ou antes eles podem obter os outros tipos. Mas deixando claro que deve explicar a situação como um todo para conseguir mais que um tipo de magia, ou seja, tem que ter uma história bem detalhada sobre o fato de conseguir outro ramo. ADM será rígida quanto à isso, então reflita antes de querer bancar o poderoso.

Magia Negra ou Feiticeiros da Destruição

A magia negra é um poder exercido pelos homens para destruir aquilo que ainda tem direito a subsistir. Em certas etapas da vida – e de acordo com determinadas leis que regem os homens – estes podem destruir aquilo que já cumpriu sua missão, assim como realizar a matança de animais e as mortes de guerra. Tudo isso, seguindo e aplicando a lei divina dos Dez Mandamentos. A inversão na aplicação dos Mandamentos caracteriza a magia negra. Nesta ensinança, comentam-se unicamente os primeiros cinco Mandamentos.

"Não terás outro Deus além de Mim."
Este Mandamento expressa a idéia da Unidade. O mago negro tende a destruir a unidade. Dividir para reinar. Separar os elementos fundamentais para possuí-los e dominá-los.

“Não usar o nome de Deus em vão.”
A palavra é Verbo e o Verbo é o poder de vibração dado aos homens e negado às mônadas de desenvolvimento inferior. Deve ser usado para o cumprimento dos mandatos divinos. O mago negro o utiliza para seus próprios fins com a insinuação, a mentira e o engano.

“Lembra-te de santificar as festas.”
O homem deve utilizar o que Deus lhe deu em sua justa medida. Tem que ocupar as horas e os dias que lhe são necessários para a vida. Ao exceder-se, pratica a magia negra. Toda posse ilimitada, todo esforço unilateral para uma posse é magia negra.

“Honrar pai e mãe.”
O pai e a mãe, os mestres, os tutores, dão e entregam continuamente de si. O homem se acostuma a receber continuamente. A vida que o cerca, e que lhe é dada através da experiência e dos sacrifícios dos antepassados, é um manancial inesgotável para o bem do homem. Mas o ser que se nega a corresponder a estes benefícios, a devolver à vida o que lhe foi dado, sobretudo na imagem das necessidades daqueles que estão mais próximos dele por dependência, rompe a cadeia de retribuição. Pratica magia negra.

“Não matar.”
O homem, em realidade, sempre está destruindo algo, isto é, matando. Mas, isto está dentro do carma coletivo da humanidade. O mago negro é tal porque mata para fins próprios, ainda quando mata algo que cumpriu seu ciclo. O ódio é a maior das magias negras porque, ainda que não fosse a arma direta usada pelo mago negro, é a arma destruidora da humanidade. O móvel da magia negra é sempre a soberba desmedida. Almas nobres e puras, que não souberam humilhar-se a seu devido tempo, caíram nesta terrível prática. O melhor antídoto contra a magia negra é sempre a prática das virtudes negativas.

Um mago negro é incapaz de realizar encantamentos sem um fim específico para sua ganância, cada vez que usa essa magia sua alma vai se quebrando, destruindo-se. Tome cuidado ao criar seu grimório, pois só serão válidos os encantamentos que focar em destruição, no vazio, tudo que o poder pode trazer de mal para todos.

Magia Cinza ou Feiticeiros de Invocação

A magia cinza é aquela que quer alcançar o domínio sobre a natureza e, em particular, sobre as plantas. As plantas encerram grandes e, ainda, desconhecidas propriedades.  Foram os Iniciados etruscos que chegaram a um grande adiantamento no descobrimento das propriedades das plantas. Com o tempo, estes segredos psico-químicos passaram a seus discípulos, os quais instituíram uma ciência da qual derivaram as escolas de medicina romana e de alquimia medieval.

Estes Iniciados adotaram, como veste, um hábito cinza, talvez porque as nuvens cinzas ocultam os segredos do sol e do céu, e eles ocultavam os segredos da natureza. Os homens, pacientemente, foram descobrindo por si mesmos os segredos da natureza, tão zelosamente escondidos. Um botânico e um químico modernos são, em realidade, hábeis magos cinzas.

A planta é como um grande depósito. Recebe as emanações dos planos sutis e dos planos densos. Seu contato com os raios solares produz não somente a clorofila, mas também outro elemento, sem cor, que poderia ser chamado de eterofila, que é a transformação do éter cósmico. A natureza tem a propriedade de absorver os raios solares – clorofila – e os raios cósmicos – eterofila – com uma gama de vibrações receptoras diferentes da possuída pelo homem. É uma onda magnética sutilíssima, ultra-etérica – que corresponde aos átomos X2a – a qual, em contato com outra vibração mais densa, raios sub infravermelhos, vitaliza especialmente os vegetais. Estas ondas, unidas entre si, produzem na natureza a essência da subsistência ou a conservação da vida. São moléculas vivas ou vários elementos de conservação, chamados hoje, vitaminas.

Como contraposição, estas ondas, postas em desarmonia entre si, produzem uma super irritabilidade, elementos tóxicos, que levam à destruição da vida. Todos os remédios e os venenos são extraídos da linfa das plantas. E a magia cinza consiste em saber extraí-los, devidamente. A magia cinza se efetua pela transmutação dos elementos químicos integrais, conservando, na medida do possível, o elemento extraído em seu estado fundamental. Os quatro elementos que efetuam estas transformações são, como sempre, os seguintes:

1° Ar: corresponde à sutilização;
2° Água: corresponde à putrefação;
3° Fogo: corresponde ao esfriamento;
4° Terra: corresponde ao endurecimento.

A natureza tem uma vibração completamente diferente da do homem – do homem em seu aspecto racional; por isso é que, em contato com este, ela se retrai constantemente. As plantas têm quatro vibrações:

1° A mais sutil, a etérea, que se poderia dizer que corresponde ao ar;
2° A úmida que corresponde à água;
3° A calórica, ou a do fogo, que corresponde ao calor;
4° A fria que corresponde a terra.

Os feiticeiros de invocação, além de possuir domínios plenos sobre os elementos fundamentais da natureza, são os únicos que podem fabricar poções, remédios. São os mais ligados a natureza, só dependem dela para realizar suas magias. Lembrando que não dominam os elementos e sim por uso de encantamentos podem possuir pequenas, médias ou grandes influências no elemento específico.  

Magia Vermelha ou Feiticeiros do Sacrifício

O sangue é o mais poderoso agente magnético do organismo. Sua estrutura sutil, composta em sua maior parte de átomos “ultérrimos”, faz dele uma ponte entre as forças orgânicas e as forças astrais. Daí sua enorme importância nos atos mágicos de todos os tempos. Desde os tempos mais remotos, todo ato em busca do sobrenatural vai acompanhado pelo sacrifício do sangue. A busca de Deus pelo homem é sempre uma exaltação da natureza humana pela ponte do sangue, em direção ao mais sutil. As oferendas, delicadas e ternas, de flores e frutos são somente uma introdução à oferenda verdadeira, à imolação sangrenta. Milhares de vítimas animais sempre foram sacrificadas sobre os altares de todos os tempos e de todas as religiões, e esta oferenda se tornou cada vez mais exigente e poderosa. Para poder fazer permanente e efetiva a presença do Deus invocado na imagem esculpida, é necessário o sacrifício humano.

O sangue do homem, carregado não somente com as forças magnéticas e etéreas, mas também com as forças pensantes, tem uma ação de permanência mais duradoura. Testificam-no, principalmente, os sacrifícios astecas. Mas o homem, insaciável em seu desejo de possuir Deus, chega até ao sacrifício do próprio Deus que adora para conseguir, ele mesmo, transformar-se em Deus, para sentir-se unido a Deus, não só com um laço ideal, mas também com um laço de vida. No princípio, é o totem sacrificado, depois é o homem escolhido, o homem puro, o melhor entre todos. E, afinal, o homem que encarna a Divindade sobre a Terra. Não escapou à observação dos magos antigos esta importância primordial do sangue para a obtenção das forças sobrenaturais. Por isso, houve uma infinidade de escolas e seitas que buscaram sua ciência nos elementos astrais captados pelo sangue, até chegarem às mais obscenas e mais baixas manifestações deste poder. De qualquer forma, o sangue é um depósito sagrado que o homem deve conservar com religiosidade e respeito, e do qual somente as forças superiores podem dispor.

Um mago vermelho é o único capaz de conseguir realizar rituais sangrentos, seus encantamentos tem haver com a força do sacrifício, do sangue, da troca, da união. Seus encamamentos não existem sem algumas gotas do sangue dele ou de qualquer outro ser.

Magia Azul ou Feiticeiros Necromantes

O homem se vale da magia azul para pôr-se em contato com o além, seja este relativamente próximo, como seriam os defuntos não muito evoluídos, seja com os mais distantes: os antepassados, mestres invisíveis, entidades diretoras, Deus. Emprega-se esta magia para pedir.
Todos os credos a praticam em formas que diferem entre si, ainda que somente na parte externa. Mas eles costumam ir perdendo o poder interno e há credos que subsistem, ainda havendo perdido praticamente toda essa parte essencial. Há cinco etapas indispensáveis na magia azul:

1° Penitência;
2° Purificação;
3° Confirmação;
4° Vocalização;  
5° Transformação.

1° A penitência consiste em pôr o corpo físico em condições de entrar em contato com a entidade desejada. Efetua-se mediante o jejum e só ingerindo determinados alimentos. Nas cerimônias religiosas, acontecia muitas vezes que não se dava real cumprimento ao jejum. Representavam-no exteriormente, aparecendo o oficiante como se, em verdade, o houvesse realizado. Aparecia então com semblante emaciado, o que conseguia aplicando cinza no rosto. Corresponde a esta primeira parte, como elemento, a terra. Pode ser também associada com os ornamentos pretos do ritual romano, que correspondem à missa de defuntos. Cabe advertir que os espíritas não conseguem pôr-se em contato com altas entidades porque não praticam a indispensável penitência. Quase sempre o conseguem somente com seres de baixíssima evolução.

2° A Purificação. Não basta a limpeza interior. Realizada a penitência, é preciso a limpeza exterior, banhar-se. Isso é lembrado no batismo cristão. Este retira a mancha do pecado original, ou seja, os feitos cármicos que fizeram necessária a reencarnação. Os magos azuis se banham e usam roupa branca de linho. Usam perfumes para atrair as entidades, por ser o perfume uma forma externa de limpeza. Perfumar-se significa purificação. Nos primeiros séculos do cristianismo, o batismo era efetuado na Páscoa e, durante os oito dias subsequentes, os recém-batizados vestiam uma túnica branca para simbolizar sua pureza. No domingo depois da Páscoa, retiravam-na. Por isso, esse domingo é chamado in albis. Na Igreja Romana, os ornamentos são brancos no período pascal. Elemento que corresponde a esta segunda parte: a água.

3° A Confirmação. Poder-se-ia dizer que, até aqui, o mago azul nada fez, senão preparar-se, chegar junto ao altar. Com a confirmação, ascende os degraus. É uma reafirmação da vontade. O sacramento cristão homônimo transforma os confirmados de Cristo em soldados. Sobem os degraus já pisados por outros, aqueles que antes já se sacrificaram. Confirma-se o que foi realizado por outros. Em todos os altares que simbolizam o Sepulcro há uma relíquia de um mártir. Por isso, a comemoração dos Mártires se realiza com ornamentos vermelhos. Elemento que corresponde a esta parte: o fogo.

4° A Vocalização. Pela vibração, procura-se pôr-se em contato com as altas entidades desejadas. São os mantras, as orações adequadas. Aqui é valorizado tudo o que se relaciona com a oração. Os ornamentos são verdes. O elemento correspondente: o ar.

5° A Transformação. Aqui, o oficiante se une com a Entidade. Externamente, é representado pelo véu com o qual o sacerdote se cobre quando consagra o cálice. No Egito, o sacerdote se retirava a uma câmara oculta ao estar na presença da Alta Entidade; era invisível para os homens. Supõe-se que, recebida a comunicação do Mestre, o sacerdote podia dirigir-se aos homens em seu nome para transmitir-lhes a mensagem. O sacerdote vem a ser o canal do qual os Mestres se servem. Os ornamentos são arroxeados. O elemento é o éter.

Um necromante tem uma afinidade com os espíritos, com os mortos. Seus encantos sempre são baseados em afetar o próximo através dos mortos, pegar energia dos espíritos, brincar de qualquer forma com a morte em si.

Magia Branca ou Feiticeiros de Cura

Diferentemente da magia azul, a magia branca se realiza sem pedir nada.
Os magos brancos pertencem à Fraternidade Branca que tem a missão de auxiliar a humanidade, qualquer homem, qualquer que seja sua raça, sexo ou credo. Muitas vezes devem lutar com outros magos. Ainda que façam o possível para evitar maiores desgraças, às vezes, seu poder não é suficiente.

Eles são Iniciados do Fogo que se sacrificam e, para ajudar, aproximam-se do plano físico. Às vezes, com físicas vestes. Trabalham diretamente ou através de outros seres. Atuam quando acontece uma grande desgraça para algum ser, sempre que este, realmente aflito, saiba emitir o chamado, já seja quando esteja em perigo de morte, quando agredido injustamente ou quando perigue sua honra. Se o ser não emite o chamado, é devido a que, em vez de sentir a dor de sua aflição com toda sua intensidade, desvia-a, por exemplo, para sentimentos de vingança, satisfação dos apetites e outros.  A magia branca se realiza necessariamente em cinco etapas:

1° CHEGAR. O mago recebe o chamado e acode direta ou indiretamente.
2° CONQUISTAR. Domina o aflito: capta-o, domina-o, vence-o, compreende-o.
3° AMAR. Se não ama, não realiza sua missão. Tem que sentir um amor puríssimo e deve ser muito capaz de amar, pois tem de amar qualquer necessitado.
4° SACRIFICAR. Porém, não poderá atar-se ao ser amado. Realizada a assistência, deverá renunciar ao amor, deverá deixá-lo.
5° DESAPARECER. É essencial. Não deverá permanecer ligação alguma. O beneficiado não saberá quem o auxiliou; saberá somente que alguém, um homem - um anjo – assistiu-o. Lohengrin tem de ir embora, ao dizer seu nome.

O mago de cura tem poderes com fins de auxiliar seus aliados, curá-los de todos os males. Seus feitiços são restritos ao bem e a cura da alma e da carne, são ofensivos nas técnicas de capitação de energia, onde deixa seus inimigos exaustos enquanto usam suas auras para o bel prazer.
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